quinta-feira, 24 de julho de 2008

Poema: A morte do encanto das coisas


Aqui jaz
perenemente
o encanto das coisas
e o olhar sorridente

entre dentes
sussurro
não há encanto no mundo
ou beleza que dure
mais que um sincero urro

não esconde a dor,
ela é honesta
é sua amiga desde o parto
e o partir das coisas é como festa

é terna
como o beijo do carrasco

.
.
.

5 comentários:

Iriene Borges disse...

Quanto mais leio esse poema, masi eu gosto.

Flávia Valente disse...

hehehe, ;)

Anônimo disse...

É lindo e estranho porque nas entrelinhas lê-se o eterno encanto do mundo à espreita de novo...
Inez

Anônimo disse...

Beijo do Carrasco???????? Coé, mulé, tá querendo melar meu casamento? Assim complica...

Beleza, maneiro o poeminha.

Beijo,
do Carrasco

Flávia Valente disse...

Sabia que o 'Carrasco' ia comentar!


Agora, poeminha é teu passado! rsrsrs