terça-feira, 23 de setembro de 2008

Ainda sobre a dança de aluguel



Eles são jovens, de boa aparência, bem vestidos, educados e em sua maioria, de origem humilde.

Elas são mulheres por volta da meia idade, gostam de caprichar no visual, gastam pouco no baile (nossa amiga Raquel Mellman fez uma explanação sobre isso, que pretendo publicar), têm uma condição financeira confortável e querem , acima de tudo, não tomar chá-de-cadeira nos bailes.

Eles, em algum momento se encontraram, e viram que tinham muito em comum.


Descobri que há outra definição ainda para os personais dancers: taxi dancers. Devo confessar aqui que a palavra taxi não me soou bem. Me veio à cabeça a imagem de um dançarino que liga o taxímetro ao tirar uma dama para dançar.

Vejam bem, não sou contra nem a favor. Pela minha própria posição de 'repórter' do tema, tenho que me colocar com isenção. Apenas comentei de um incômodo com uma palavra e não com a prática em si.

Desde que postei esse assunto, chegaram e-mails e (apenas)dois comentários a respeito. Cada qual colocando seu olhar sobre a situação.

Cheguei a mandar uma entrevista para algumas damas que contratam esse tipo de serviço, de regiões diferentes do Brasil, para que pudéssemos ver seu olhar também. Até agora, nenhuma respondeu, mas prossigo esperando. Aposto que todos nós gostaríamos de saber o que elas têm a dizer.

Então, damas, pronunciem-se!

grande abraço, e seguimos falando.

...

Um comentário:

Anônimo disse...

Flavinha, talvez a melhor solução para o "poder econômico" não monopolizar nossos doces cavalheiros, fosse a pré-jurássica cartela, assim, todo mundo poderia desfrutar de uns rodopios uns com os outros. Já pensou no sistema que criaria? Imagine-se trocando seus créditos por uma milonga com aquele cavalheiro superdisputado...