segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Uma paixão: Libertango
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quinta-feira, 23 de outubro de 2008
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Así se baila el tango: Espirais
Sempre falo muito em minhas aulas sobre as 'espirais' do tango. O que seriam elas?
Na verdade a espiral é um movimento em que as partes do corpo se desassociam e o dançante fica 'torcido'. Isso é muito comum no tango.
Ao contrário do que a mídia ignorante propaga, o tango não é duro. Você não tem que dançá-lo como se tivesse acabado de engolir um cabo de vassoura. Ele é maleável, orgânico e... espiralado.
Não é à toa que se trata da dança dos 'giros', e que movimentos como o 'enrosque' são tão utilizados.
Assim, nossa coluna vertebral agradece pela massagem que fazemos nela, ao deixar que ela serpenteie como uma cobra.
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segunda-feira, 20 de outubro de 2008
I Bailongo da Estilo
Não podia ter sido melhor. Com vinho Lovara da Família Miolo à vontade para todos os presentes, empanadas argentinas (sim, argentinas, pois são feitas por um autêntico portenho, o Gustavo da panificadora La Porteña) e as melhores tandas de tango (desde Gardel até Narcotango, passando por D'Arienzo, Troilo e Típica Osquesta de Tango, entre outros), com tandas de bolero, forró e samba, e o principal de tudo: uma equipe afinada trabalhando pela qualidade do baile e presenças maravilhosas, inclusive de outras academias, que ao final do baile sequer queriam ir embora.
Gosto de citar nomes: Giovani e Cléia da Academia Marcelo Amorim, Oscar Ricarte e Julita, Emannuel Sócrates e os que abrilhantaram a noite com uma apresentação de milonga, Anna Szcherman e Guillermo Abraham, sem contar com a ilustríssima prata da casa, João Carlos Corrêa e o professor Leandro Vieira.
Em breve, todos poderão ver - e se ver - no álbum que postarei aqui.
Por ora, simplesmente agradeço a todos que foram à inauguração de nosso Bailongo, que sempre farei com muito carinho, para que o tango alce vôos cada vez mais altos em Brasília.
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segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Bailongo da Estilo
Que sé yo, foi a primeira, em parceria com Angela Cepeda, Patrícia e Javier Amaya e Alex Vianna.
Depois veio a Tango Carioca no Centro Cultural Carioca, um dos lugares mais lindos para se fazer uma milonga. Lembra, Isnard, quando ficávamos vendo o por-do-sol por detrás do Real Gabinete Portuguez de Leitura? Imagem inesquecível...
Por último foi a Tango Norteño, milonga suburbana e animada como poucas...
Pois é, agora é a vez d'eu botar meu dedinho aqui em terras candangas. E por isso, vou inaugurar o Bailongo da Estilo no próximo dia 19.
Clique aqui para ver o cartaz, e vamos sacando viruta al piso!
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domingo, 12 de outubro de 2008
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Cavalheiro de aluguel > resultado
- 56% a favor
- 28% contra
- 16% indiferente
Obrigada aos que votaram, e continuem dando sempre sua opinião.
abraços tangueiros
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sábado, 4 de outubro de 2008
Así se baila el tango: pivot
Ou pivô, ou pivoteio, significa - no tango - girar na planta dos pés. Geralmente num pé só.
Tanto mulheres quanto homens lançam mão deste magnífico artifício, quase que o tempo todo, mas não é fácil encontrar alguém que o faça bem feito.
Pra começar, há que se estar muito certinho no seu eixo para poder pivotear. E eixo é outro assunto extenso. Fato é que a maioria das pessoas desconhece o termo e mais ainda onde se esconde esse tal em seu corpo.
Exercícios de equilíbrio são fundamentais para se ter eixo (que é a linha imaginária em torno da qual giram as coisas, como a terra, nós, etc.), e para se ter um pivoteio elegante e controlado, daqueles que você não precisa rezar antes pra São Nijinski para que ele saia a contento.
Primeiro passo: dê um passo (com passagem de peso, bem entendido) e gire um pouquinho no pé de base, sempre com o peso na planta do pé. Não se esqueça do mantra "juntar os pés" sempre que fizer esta operação.
SE você não pretende já sair dando piruetas e mais piruetas, pode ser feito em casa mesmo, de meia, sapato ou sapatilha.
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quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Letra: Volver
Volver | |
Tango | |
1935 | |
Música: Carlos Gardel | |
Letra: Alfredo Le Pera | |
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Yo adivino el parpadeo de las luces que a lo lejos, van marcando mi retorno. Son las mismas que alumbraron, con sus pálidos reflejos, hondas horas de dolor. Y aunque no quise el regreso, siempre se vuelve al primer amor. La quieta calle donde el eco dijo: "Tuya es su vida, tuyo es su querer", bajo el burlón mirar de las estrellas que con indiferencia hoy me ven volver. Volver, con la frente marchita, las nieves del tiempo platearon mi sien. Sentir, que es un soplo la vida, que veinte años no es nada, que febril la mirada errante en las sombras te busca y te nombra. Vivir, con el alma aferrada a un dulce recuerdo, que lloro otra vez. Tengo miedo del encuentro con el pasado que vuelve a enfrentarse con mi vida. Tengo miedo de las noches que, pobladas de recuerdos, encadenen mi soñar. Pero el viajero que huye, tarde o temprano detiene su andar. Y aunque el olvido que todo destruye, haya matado mi vieja ilusión, guarda escondida una esperanza humilde, que es toda la fortuna de mi corazón. .......... |
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Cavalheiros de aluguel: Opiniões II e III
O texto abaixo que me foi mandado por e-mail, é de um tangueiro contumaz do Rio de Janeiro.
"Pode ter sim, pois o número de damas é sempre maior, e elas tem direito à opção.
É injusto que uma milongueira faça unha, cabelo, escolha o vestido nota dez, pare um táxi, compre seu ingresso do baile, consuma... e NÃO dance a noite toda!
É um sacrilégio que esta dama fique esquentando cadeira. Ela terá assim - com o cavalheiro de aluguel - a chance de dançar e fechar a noite feliz, dançando hasta romper los zapatos!"
Opinião de homem de uns sessenta anos, que está começando a frequentar bailes há pouco tempo, aqui em Brasília:
"Acho injusto esse sistema de aluguel de cavalheiros jovens e que sabem dançar bem. Para mim, que não sou nem jovem, nem sei dançar muito bem ainda, fico com menos opção de damas.
Então eu pago a entrada do baile, consumo mais que uma mulher - pois homens costumam beber wisky, e não água, como a maioria das mulheres - e as tais que quero tirar pra dançar, que são da minha idade, já estão acompanhadas.
Estou pensando seriamente em contratar uma dama de aluguel."
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