
Sei que agora vou entrar numa seara controversa, mas não posso me furtar a levantar determinados debates.
É sobre o Campeonato Mundial de Tango que acontece todo ano em Buenos Aires.
Para começar, muitos adeptos do tango são contra campeonatos, concursos ou qualquer outro tipo de manifestação que fomente a competição e que ponha regras naquilo que denominamos arte.
"Não quero nem ouvir falar. Isso pra mim é uma espécie de prostituição.", disse certa pessoa ligada ao tango.
Outros tantos são a favor, justamente pelo desafio que se coloca em usar de criatividade a despeito das regras impostas, ou até pela própria competição, que elevaria a 'qualidade' das danças apresentadas.
"Competição no mundo da arte já existe e é acirrada. Os concursos só trazem isso à tona" ouvi de outra pessoa, certa vez.
Fato é que, você estando de um lado ou de outro, ou de nenhum, os campeonatos existem, e tem lançado nomes até então desconhecidos.
O que proponho aqui é que conversemos sobre isso, tentando colocar nossos preconceitos (e eu terei que botar os meus) de lado e nos focando no núcleo da questão, jogando luz onde até então havia uma leve penumbra.
Próximo post: Mundial de Tango Escenario (tango show)
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