Sorvete: paixão nacional na Argentina
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quarta-feira, 17 de abril de 2013
Mulheres trabalhadas no tango, homens nem tanto
Acho que já falei qualquer coisa aqui sobre o tema, mas como não vi mudanças, volto a ele sem reservas.
Muito se vê uma infinidade de cursos de aprimoramento para damas - eu mesma tenho vários módulos e abordagens -, mas o que se percebe é que as mulheres se aprimoram, correm atrás, buscam evoluir, mas... e os homens? Os homens ficam para trás, e não sou só eu que atento para o fato. Muitas mulheres andam reclamando justamente disso: correm atrás, aprendem novas técnicas e quando vão dançar, os homens estão como sempre.
O que me pergunto é: a responsabilidade é dos homens que se acomodam e realmente não têm vontade de correr atrás, ou cabe aos profissionais oferecerem esse tipo de curso?
Já tentei colocar um curso só para homens na praça, mas adivinha, ninguém se interessou (alguns alunos sim, mas nenhum dono de academia). Obviamente não precisa ser eu a dar tal curso, temos vários profissionais - homens e mulheres - capacitados para isso, mas não entendo o que falta para finalmente acontecer.
Resta aos homens dançarem com mulheres cada vez mais trabalhadas na arte do tango. Sorte deles?
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