terça-feira, 3 de março de 2009

Condução?


Para começar essa postagem, devo dizer que a palavra em si já me dá arrepios. Como alguém vai me conduzir se não sou um carro, não tenho engrenagens, volante, freio e acelerador. E cadê meu motor? Meu chassi?

Definitivamente não. Um verdadeiro cavalheiro não conduz. Se ele quer estar à frente da criação coreográfica da dança, que induza, que convide, sempre em sintonia com a sua dama.

Infelizmente o que ainda vejo por aí, é a velha estória do homem conduzir e a mulher se deixar conduzir. Talvez por falte de quem lhes ensine: "Ei, moça, você pode criar, sabia?"

Daí quando falo isso, acorrem logo os tradicionalistas de plantão: "Só podia ser a Flávia, essa feminista tresloucada! Quer mudar a dança de salão!"

Ora, e por que não?


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